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Fascite plantar e Esporão têm cura?

Descubra como fazer o diagnóstico e tratamento do esporão fascite plantar!

É comum as pessoas acreditarem que esporão e fascite plantar são o mesmo problema, mas não são. Enquanto o primeiro é um crescimento anormal do osso do calcâneo, o segundo se trata de uma inflamação na fáscia plantar — um tecido fibroso que cobre a musculatura de toda a sola do pé.

Para esclarecer, confusão acontece porque os sintomas são muito semelhantes e as causas são, praticamente, as mesmas.

Além disso, os dois problemas podem se associar. Ou seja, o paciente pode apresentar esporão do calcâneo e fascite plantar em simultâneo.

O tratamento adequado é fundamental para o sucesso do resultado e a melhora da qualidade de vida do paciente. Por essa razão é fundamental saber quando buscar ajuda médica. Pensando nisso, resolvemos trazer este post para você ficar por dentro do assunto. Confira!

Quais são os principais fatores de risco para esporão no calcanhar e fascite plantar?

Ainda não se sabe exatamente quais são as causas para o desenvolvimento do esporão no calcanhar e da fascite plantar. Contudo, existem alguns fatores de risco já conhecidos. Confira:

  • prática de esportes de alto impacto, como corrida, saltos, ballet e dança;
  • pisada com alterações do alinhamento;
  • excesso de peso;
  • pé chato ou pé cavo;
  • idade (acima dos 40 anos);
  • atividades que exigem ficar muitas horas em pé;
  • calçado inadequado, apertado ou de salto alto.

Quais são os sintomas de esporão calcâneo e da fascite plantar?

O esporão do calcâneo geralmente é assintomático. Isso significa que grande parte das pessoas apresenta nenhum ou pouco sintoma, o que não causa incômodos. Já os pacientes sintomáticos costumam apresentar dor no meio do calcanhar do semelhante à pontada. 

Como dissemos, é comum que a fascite plantar também surja em quem tem esporão, por isso as dores podem ser mais desconfortáveis. Na fascite plantar, a dor geralmente é forte, parecido com facada, na sola do pé e perto do calcanhar pode aparecer logo pela manhã quando o paciente dá os primeiros passos.

Também surge depois que o indivíduo fica algum tempo sentado ou deitado e se levanta abruptamente. O incômodo tende a aumentar ao subir escadas ou ficar muito tempo em pé e melhorar durante a caminhada. É possível também surgir inchaço na região.

Como é feito o diagnóstico?

Para esclarecer, o esporão do calcâneo não pode ser visualizado da parte externa.

Então, é preciso procurar um médico ortopedista para diagnosticar o problema assim que haja suspeita.

O profissional fará perguntas para saber a sua história clínica e solicitará alguns exames, como:

  • raio-x do pé: a radiografia deve ser feita com carga, ou seja, de pé, para também afastar possibilidades de doenças degenerativas;
  • ressonância magnética: é um exame importante, pois também ajuda a identificar ou excluir fraturas e outros problemas cartilaginosos ou ligamentares.

Para o diagnóstico adequado da fascite plantar, o médico considera a associação dos sintomas, dos fatores de risco e das alterações dos exames de imagem. 

Esporão do calcâneo e fascite plantar têm cura?

Em primeiro lugar, os tratamentos para esporão do calcâneo ajudam a reduzir as dores e a inflamação, principalmente, na fase mais aguda da doença.

No entanto, como é uma saliência óssea, os procedimentos não são capazes de fazer com que ela desapareça, somente a cirurgia.

Por outro lado, no caso da fascite plantar associada, pode demorar um tempo para que os sintomas sejam controlados. Há quadros em que 2 meses de tratamento são suficientes para amenizar os desconfortos. Em outros, a recuperação pode levar até 1 ano. 

Vale dizer que em tratamentos inadequados ou que não surtem efeito, a dor pode se tornar crônica. Por esse motivo, é imprescindível buscar ajuda especializada de um ortopedista e não tentar se automedicar ou fazer tratamentos caseiros sem acompanhamento médico.

Esporão calcâneo e fascite plantar: como tratar?

Após o diagnóstico e a avaliação individual do paciente, o médico ortopedista prescreverá o tratamento mais adequado para o caso. A seguir, veja quais são as medidas que podem ser adotadas.

Mudança no estilo de vida

O primeiro passo é investigar quais são os fatores de risco que o paciente apresenta.

Portanto uma mudança no estilo de vida é necessária para controlar o problema. No caso de excesso de peso, é interessante que o paciente siga um planejamento para o emagrecimento, com ajuda de nutricionista e educador físico.

Se o paciente pratica atividades físicas de alto impacto, é importante que faça repouso até que os sintomas melhorem e possa retornar à prática esportiva gradualmente. Em algumas semanas já é possível fazer caminhadas.

Uso de medicamentos

Os medicamentos mais prescritos são os anti-inflamatórios e analgésicos, que reduzem a inflamação e aliviam a dor.

Acima de tudo, é imprescindível que tenha prescrição médica, pois a automedicação pode agravar o problema. 

Uso de palmilha ortopédica

A palmilha ortopédica, também chamada de calcanheira ou almofada para calcanhar, é feita, geralmente, de silicone e tem a função de distribuir a pressão exercida no calcanhar. É possível encontrá-la facilmente em farmácias ou lojas ortopédicas e de materiais médicos. 

O adequado é que seja realizada a baropodometria, exame que analisa a forma da pisada, e a partir deste resultado avaliar a necessidade ou não da confecção de uma palmilha personalizada. 

Sessões de fisioterapia

As sessões de fisioterapia podem ser indicadas para aliviar as dores e os sintomas, são feitos exercícios de alongamento e de fortalecimento da musculatura do pé. 

Aplicação de frio e calor

Para reduzir a inflamação e as dores é possível fazer um tratamento caseiro, mas sempre com indicação médica. A aplicação de gelo é indicada para a fase aguda. Já o contato com a água quente ajuda os músculos a relaxarem na época mais tranquila da inflamação.

Tratamento por Ondas de Choque

Esta técnica pode ser realizada após o insucesso das outras terapias ou em conjunto com as mesmas. Promove alívio mais rápido das dores e busca a formação e/ou aumento da vascularização local, o que promove melhor cicatrização da lesão. 

Uso de calçados adequados

Como dissemos, o uso de calçados inadequados é um fator de risco para o esporão, como os de sola dura e que não absorvem o impacto. É muito importante investir em calçados que tenham um solado mais maleável. Evite andar descalço, especialmente nos primeiros passos pela manhã.

Cirurgia

A cirurgia para a remoção do esporão do calcâneo é considerada desde que os demais tratamentos não surtem efeito. Nesse caso, o procedimento pode ser aberto ou por artroscopia. 

Por outro lado, vale dizer que há possibilidade de recidiva, ou seja, do esporão crescer novamente. Há também a cirurgia para liberação da fáscia plantar quando os outros tratamentos não dão resultado.

Portanto, como você pode conferir, “esporão do calcâneo” e “fascite plantar” são doenças diferentes, mas ambas podem comprometer a qualidade de vida do paciente.

Ou seja, em qualquer sinal de dor na sola dos pés, busque ajuda médica especializada para ter um diagnóstico correto e um tratamento eficaz que pode devolver o seu bem-estar.

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