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Síndrome do túnel do carpo: sintomas, causas e diagnóstico

Você já ouviu falar em síndrome do túnel do carpo? Ela surge por conta da compressão do nervo mediano que passa pelo canal do carpo — uma estrutura localizada entre a mão e o antebraço — e inerva a mão.

Dessa maneira, ela pode causar formigamento e sensação de agulhadas nos dedos polegar, indicador e médio. O problema se agrava, geralmente, durante a noite e pode piorar ao longo do tempo, prejudicando a qualidade de vida do paciente, caso não seja tratado.

Por esse motivo é tão importante buscar ajuda médica assim que surgem os primeiros sinais. Quer saber mais sobre o assunto? Então continue a leitura, pois neste post, trazemos informações relevantes. Confira!

Quais são os sintomas da síndrome do túnel do carpo?

O principal sintoma é a parestesia, que é o formigamento e a dormência da mão afetada, surgindo principalmente à noite. Entretanto, existem outros sinais que podem indicar a síndrome do túnel do carpo. Veja:

  • inchaços nos dedos e/ou na mão;
  • dor no pulso, especialmente à noite;
  • dificuldade para segurar objetos;
  • fraqueza na mão;
  • dificuldade para diferenciar as sensações térmicas (calor e frio).

Os sintomas podem aparecer em uma ou nas duas mãos. Com a evolução do problema, o paciente apresenta dificuldade em manipular objetos pequenos e de fazer tarefas básicas, como segurar um copo ou pregar um botão.

Quais são as causas?

Existem diversos fatores que estão relacionados à síndrome do túnel do carpo. Um deles é a LER (lesão por esforço repetitivo). Essa condição é gerada por movimentos repetitivos com as mãos ou pulso, como digitar, dirigir ou tocar instrumentos. 

Outra causa possível é a inflamação, que pode ser gerada por diversos motivos, como: 

  • obesidade;
  • diabetes;
  • hipertensão;
  • doenças autoimunes;
  • artrite reumatoide;
  • retenção de líquidos.

Por fim, o problema também pode ter causas hormonais e medicamentosas, além de traumas (quedas e fraturas ) e tumores.

Quais são as possíveis complicações?

Por mais que a síndrome do túnel do carpo se manifeste de forma branda, é muito importante procurar ajuda médica. Se não tratada, os sintomas podem piorar com o tempo. 

Além disso, podem causar danos musculares permanentes e prejudicar a qualidade de vida, pois a mão afetada não trabalha como deveria. Ao ter um diagnóstico precoce, o paciente aumenta as chances de ter um tratamento mais fácil e eficaz, evitando procedimentos mais invasivos, como a cirurgia.

Como é feito o diagnóstico?

Existem alguns testes que podem ser feitos para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo. No teste de Phalen, o paciente dobra o punho com a mão para baixo por um minuto. Se houver a compressão do nervo, os sintomas pioram naquele momento.

O teste de Tinel consiste em estimular o nervo mediano na região do túnel do carpo a fim de verificar se há dor na ponta dos dedos, sensação de choque ou formigamento. Outros exames que podem ser solicitados são:

  • exames de imagem: ultrassom, ressonância magnética;
  • eletroneuromiografia para medir a atividade do nervo na região.

Como evitá-la?

Você sabia que existem algumas maneiras para evitar a síndrome do túnel do carpo? Quem ainda não apresenta o problema, pode tomar algumas atitudes para prevenir o surgimento dele. Veja.

  • evitar atividades que façam movimentos repetidos de flexão e extensão do pulso;
  • manter a saúde em dia, pois alterações nos hormônios da tireoide, diabetes descompensada, obesidade, hipertensão e outra condições podem acarretar em neuropatias compressivas;
  • ao utilizar o computador, apoiar os braços e os punhos corretamente, já que o uso inadequado é um fator de risco para o desenvolvimento de LER e, consequentemente, de síndrome do túnel do carpo;
  • tentar manter os pulsos retos.

Quais são os fatores de risco?

Como as causas da síndrome do túnel do carpo são variadas, os fatores de risco também são. O indivíduo pode ter um risco maior de apresentar o problema se:

  • for mulher, já que o sexo feminino tem maior propabilidade por ter o túnel do carpo menor e por conta da menopausa;
  • ter genética para túnel do carpo pequeno;
  • ter um trabalho que faça movimentos repetitivos nos braços, pulsos e mãos;
  • sofreu traumas nos pulsos;
  • tem diabetes, pressão alta, obesidade ou outra doença inflamatória.

Quais são os tratamentos?

Os tratamentos para a síndrome do túnel do carpo podem ser variados de acordo com os sintomas apresentados, as causas e a limitação da qualidade de vida do paciente. Sendo assim, o médico é quem avaliará e prescreverá quais medidas tomar. A seguir, confira os procedimentos.

  • mudança no comportamento: se o problema é causado por LER, é importante fazer pausas com mais frequência e menos atividades que causam a dor;
  • fisioterapia: exercícios de alongamento e fortalecimento podem amenizar a dor. Além disso, os movimentos de deslizamento do nervos podem ajudá-los a se mover melhor dentro do túnel do carpo, reduzindo a dor;
  • Imobilizador de punho: esse acessório serve para imobilizar a região e ajuda a reduzir a sensação de formigamento e as dores, mas deve ser usado sob orientação médica;
  • injeções de corticoides: são aplicadas no local para reduzir o inchaço e a pressão sobre o nervo;
  • medicamentos: analgésicos e anti-inflamatórios são prescritos para diminuir a inflamação e as dores.

Há também a possibilidade de cirurgia nos casos mais graves, em que somente os outros tratamentos não dão conta de aliviar as dores. No procedimento, o médico faz um corte no ligamento responsável pela pressão sobre o nervo mediano.

Como você pode conferir, a síndrome do túnel do carpo é uma condição dolorosa que pode comprometer a qualidade de vida e o bem-estar do indivíduo. Por essa razão é primordial buscar ajuda médica assim que perceber os primeiros sintomas.

Você sente algum sinal de síndrome do túnel do carpo ou outros sintomas? Então aproveite que está por aqui e agende uma consulta para cuidar de sua saúde!

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